Você, minha inspiração
Me faz perder o dom
Quando eu paro e reflito
Eu não consigo descrever
E tudo fica repleto aqui dentro
Mas tão vazio por fora.
Eu pensava em te ter
Então, eu esperei a minha vez
E progredi... Me fixei em você.
Cuidei de você com o maior cuidado,
E em algumas vezes, confesso que falhei,
Perdi a parte boa quando me dei conta...
Eu tenho outra confissão a fazer
Sou quem me enforca no teu laço,
Você me deu algo que eu não tinha
E o que eu tinha estava sem utilidade.
Se eu dissesse ao mundo
Eu não diria o bastante
Por que não foi dito a você,
Por isso preciso ao menos tentar...
Palavras que eu gostaria de ouvir
Finalmente saíram de sua boca...
E eu ainda tento te dizer as minhas...
É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Palavras
O que antigamente me movia eu não lembro.
E no que eu tinha prazer quando não te conhecia?
Aonde foram aquelas fantasias,
E te ter pra que se me veio como agonia?
O que se foi eu já não lembro mais,
Mas sem você nada satisfaz.
Falta um complemento, falta alguém...
Simples palavras também tocam bem fundo, e a sua voz, falta...
Volta logo, vem pra mim,
Desde ontem te desejo.
Desejo fervorosamente.
Desejo incansavelmente.
Palavras não bastam pra descrever.
E não dizer, mostra aos poucos você.
E no que eu tinha prazer quando não te conhecia?
Aonde foram aquelas fantasias,
E te ter pra que se me veio como agonia?
O que se foi eu já não lembro mais,
Mas sem você nada satisfaz.
Falta um complemento, falta alguém...
Simples palavras também tocam bem fundo, e a sua voz, falta...
Volta logo, vem pra mim,
Desde ontem te desejo.
Desejo fervorosamente.
Desejo incansavelmente.
Palavras não bastam pra descrever.
E não dizer, mostra aos poucos você.
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Interrogações
Escrever sobre o que
Se as palavras sumiram dentro de mim?
Descrever como,
Se tudo o que há em mim me confundi?
E a quem torna a saber...
Como deixar claro,
Algo que nunca foi tão explícito assim?
Como deixar leve
A âncora que sustenta?
Como pesar na folha solta ao vento?
Esclarecer o que foi levado ao relento?
Dar vida a morte
E preencher aquilo que sempre foi vazio?
Como mentir sobre a verdade?
Como relatar, em detalhes ou não,
O que não aconteceu?
Como ser tolo na sabedoria
Ou frio no amor?
Como ser tão ridículo a ponto de não perceber como age?
Para nem tudo temos respostas...
Se as palavras sumiram dentro de mim?
Descrever como,
Se tudo o que há em mim me confundi?
E a quem torna a saber...
Como deixar claro,
Algo que nunca foi tão explícito assim?
Como deixar leve
A âncora que sustenta?
Como pesar na folha solta ao vento?
Esclarecer o que foi levado ao relento?
Dar vida a morte
E preencher aquilo que sempre foi vazio?
Como mentir sobre a verdade?
Como relatar, em detalhes ou não,
O que não aconteceu?
Como ser tolo na sabedoria
Ou frio no amor?
Como ser tão ridículo a ponto de não perceber como age?
Para nem tudo temos respostas...
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